Presidente da Fenasp pede oração pelas crianças do Brasil

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O dia 12 de outubro é instituído como Dia das Crianças no Brasil por força de lei. A data foi aprovada pelo Congresso Nacional e ratificada por decreto presidencial 4.867 do ano de 1924. A ideia surgiu após a realização de um congresso onde se discutiu os direitos de meninos e meninas da América Latina. A Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece o dia 20 de novembro como Dia Mundial da Criança, data em que foi aprovada a Declaração Universal dos Direitos da Criança em 1959. No Brasil, assuntos polêmicos envolvendo os pequenos chamaram a atenção de lideranças evangélicas e o presidente do Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp), Wilton Acosta, diz que é preciso ir além do debate.

Em manifestação em rede social ele relembrou da polêmica exposição Queermuseu, em Porto Alegre (RS). O caso ficou nacionalmente conhecido pelas obras retratarem atos de zoofilia e pedofilia. Depois, a performance de um artista nu no Museu de Arte Moderna (MAM) em São Paulo, onde uma menina toca no rapaz também ganhou as redes sociais. Outras duas notícias envolvendo crianças também chamara a atenção do país. Um menino de 13 anos foi encontrado dentro da cela de um estuprador no Piauí e de um segurança que ateou fogo em si mesmo e em várias crianças em uma creche em Janaúba , interior de Minas Gerais. Foram onze vítimas da ação do homem. Por isso, ele pediu oração para as crianças brasileiras. “Precisamos orar pra que Deus alcance nossa nação, pra que Deus tenha misericórdia. Estão tocando nas nossas crianças. Querem tirar a inocência e até a vida. Eu sei que existe poder na oração!”, diz em texto no Facebook.

Porém, para Wilton Acosta, todos os acontecimentos motivaram a criação de uma campanha mais agressiva com a distribuição de cartazes, alguns em Campo Grande.

Para ele, não é possível ficar passivo e omisso diante dos acontecimentos.  “Você percebe uma reverberação daquilo que eles estão chamando de arte, daquilo que eles estão dizendo que é direito sexual infantil...se  a gente não contrapor a isso a gente vai acabar institucionalizando essas ações de erotização infantil, de ideologia de gênero, de uma criança tocando no corpo de um homem pelado e por aí vai, você vê que isso tá ganhando força”, diz em depoimento ao TNG declarando que a performance pode ser considerado crime tipificado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Além disso, é preciso que os pastores levem o tema para os púlpitos como forma de conscientização.   “Parece-me que há um reedito do decreto de Herodes: ‘morte às crianças’!”. Wilton Acosta aponta assuntos como a homossexualidade e a banalização do sexo onde o alvo são as crianças. E o papel da igreja é ensinar. “Qualquer caminho que você ensine é muito propenso que a criança ande por esse caminho. Nós precisamos ensinar verdadeiramente o caminho pra essa gurizada e se a igreja não assumir esse papel o mundo vai fazer”, pontua.

Por: Ana Carolina de Souza 


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