Estado Islâmico faz ameaça ao Brasil em rede social

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O diretor do Departamento de Contraterrorismo da Abin, Luiz Alberto Sallaberry, afirmou ter confirmado a autenticidade de um perfil no Twitter no qual um integrante do Estado Islâmico afirma que o Brasil seria um próximo alvo de ataques.
 
Em apresentação sobre ameaças terroristas aos Jogos Olímpicos Rio 2016, realizada na Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa nesta semana, o diretor da Agência Brasileira de Inteligência afirmou que a conta com as declarações é do francês Maxime Hauchard, ligado ao Estado Islâmico, e foi confirmada em novembro de 2015 pela Abin.
 
Na avaliação de Sallaberry, a probabilidade de o país ser alvo de ataques terroristas foi elevada nos últimos meses devido aos recentes eventos ocorridos em outros países e ao aumento do número de adesões de nacionais brasileiros à ideologia do Estado Islâmico.
 
O blog apurou com outros integrantes da agência que a atenção com o tema nunca esteve tão alta e que a percepção interna é de que a ameaça é real. Setores da Abin tem defendido que é preciso valorizar a área de inteligência, importante para a prevenção de atentados.
 
Na sua apresentação, Sallaberry listou, por exemplo, ações executadas pela ABIN para evitar possíveis ataques, como intercâmbio de informações com serviços estrangeiros.
 
Segundo o blog apurou, uma das medidas recentes foi a de aumentar o número de representantes de serviços de inteligência estrangeiros no Brasil durante os jogos olímpicos. O número desses colaboradores subiu de 80 para 100. Esse tipo de cooperação acontece em eventos ao redor do mundo. Contudo, nunca aconteceu no país com esta magnitude.
 
Como este espaço informou em novembro, há uma divergência interna entre analistas e a direção da Abin sobre o modo como a ameaça terrorista é percebida no país, inclusive em grandes eventos.
 
Enquanto a direção acredita que o maior risco são os chamados "lobos solitários”, terroristas que atuam isolados por não terem condições de organizar grandes atentados, para os analistas, o mais preocupante é a coordenação justamente mostrada em ataques, como em Paris, na França, no ano passado.
 
Fonte: G1

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